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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PALESTRANTE: PR. CLAUDEMIR SANTOS


                     BATALHA ESPIRITUAL

Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, mas ele exerci uma real e poderosa influência sobre o mundo físico.A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças espiritual do mal, mas não tem consciência disso.Ef. 2;2-3
A partir do momento em que nos entrega a Cristo, estamos agora envolvidos numa intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos libertos, não se dá por vencido,por isso
devemos assumir uma postura de guerra, ficando apercebidos contra todos os ataques das trevas...(Jesus disse;quando um espírito sai do homem ele anda).
Paulo disse que; Nossa Guerra.... Temos que lutar... Vosso Adversário, Vosso Oponente... Resistir ao diabo... Combati um combate... Armas da nossa milícia... Soldados...


POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL
a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre a Igreja e o inferno, 1 Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas trouxeram intenso sofrimento às pessoas:
• Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;
• Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto, Mt. 4: 1-11;
• Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam:
o gadareno, possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete entidades, Lc 8: 2; a mulher encurvada espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11, e tanto outros.

b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da batalha espiritual e, assim,preparar-se para vencê-la.
 
 COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO

1. Conhecer o inimigo. Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2 Co 10: 4-5. As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7. Vejamos:
a) Armas ofensivas
O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.

Oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.

b) Armas defensivas

O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.
O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15:7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.
A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21, Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.
Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz.

Reconhecendo o exército inimigo 1 Pedro 5: 6-11

Todos estamos envolvidos numa intensa batalha espiritual. Precisamos conhecer bem quem é nosso grande adversário e quais as estratégias por ele utilizadas. “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós”, 2 Co 2: 11.

I - QUEM É SATANÁS, Is 14: 12-15
a) A origem do nome. A palavra Satã é de origem hebraica e significa adversário; o termo “diabo”, porém, é de origem grega e significa acusador. Ambas revelam o terrível caráter do nosso grande inimigo. Esse ser é o líder dos demônios, Mc 3: 22.

Embora conhecido como dragão, antiga serpente, diabo e Satanás, Ap 20: 2, como sendo um ser do mal e das trevas, ele teve sua origem no reino da luz. O nome do atual anjo rebelde era Lúcifer, que significa ‘portador da luz’, uma tradução do verbo usado em Is 14: 12 que quer dizer brilhante. Essa passagem tem paralelos no Novo Testamento, Lc 10: 18; Ap 9: 1; 12: 9, levando muitos estudiosos à aplicação desse título a Satanás. Ele é mencionado na Bíblia como o originador do pecado, Gn 3: 1, 4; Jo 8: 44; 2 Co 11: 3.


b) A queda de um querubim. O profeta Ezequiel, em 28: 1-19, repreende severamente o orgulho do rei de Tiro, Itobaal II, mas, a certa altura da profecia, faz referências sobre-humanas, visando a outra pessoa que estaria por detrás do rei de Tiro: especificamente Satanás. E é nesse texto que Deus, através de Ezequiel, revela ao homem, nos versos 12-19, a perfeição, sabedoria e beleza originais do querubim que se tornou no diabo, bem como declara seu julgamento.
  Cinco motivos levaram Lúcifer à queda:
• Violenta oposição a Deus, 14: 13: ‘subirei ao céu’ - desejo de dominar a morada divina;
• Auto-exaltação, 14: 13: ‘acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono’ - desejo de dominar todos os seres angelicais;



• Sede de poder, 14: 13: ‘no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte’. (O Norte, na literatura dos tempos de Isaías, significava a morada dos deuses, mas não o céu dos céus, e sim o universo. Lúcifer desejou o domínio do universo.);
• Desejo de glória, 14: 14: ‘subirei acima das mais altas nuvens’. “nuvem” está intimamente ligada à glória de Deus. Lúcifer desejou a glória que só pertence ao Criador, Is 48: 11;
• Mania de grandeza e subversão total, Is 14: 14: ‘serei semelhante ao Altíssimo’.

II - O EXÉRCITO DE SATANÁS, Ap 12: 3-4.

 Satanás não está sozinho em seu domínio, nas trevas. Ele é o líder de um exército de renegados. Embora sejam criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. Alguns demônios estão confinados, outros estão ativos no mundo, Mt 12: 43
Os demônios se opõem a Deus. O NT deixa claro que os demônios são seres espirituais que têm prazer em opor-se a Deus e combater Sua obra, tendo Belzebu como seu príncipe, Mc 3: 22. Eles buscam frustrar os propósitos de Deus, Ef 6: 11-12. O apóstolo Paulo ensina que eles desejam impor seu próprio sistema de doutrina, 1 Tm 4: 1-5.

III - SATANÁS FOI DERROTADO
Todo cristão vive entre o já e o ainda não. Que quer dizer isso? Por um lado, já somos salvos pelo Senhor Jesus Cristo e já vencemos Satanás, mas ainda não estamos totalmente livres de seus ataques. Esse é o período mais perigoso de toda a batalha espiritual. O cristão é o combatente que vive exatamente nesse período. A batalha decisiva foi travada e ganha no Calvário, Cl 2: 13-15. Mas daí até o final de toda a guerra ocorre o intervalo em que o cristão tem de mostrar sua firmeza e confiança na Palavra, Jo 16: 33. devemos portanto, assumir a posição de guerreiros e expulsar toda influência de Satanás de nossa vida.

Opressão e possessão
São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.

I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no NT diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.
Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família.
Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
física, causando doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;
material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.



Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.

II - POSSESSÃO

Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações, dominam a mente da pessoa fazendo-a, perde o controle de si mesma, o corpo é totalmente dominado. não á sensibilidade física (não senti dor, frio, fome), bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção.

b) Tanto a opressão como a possessão podem atingir o crente. Para que isto não aconteça é necessário que as palavras que proferimos venham a constituir bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.

III - A VITÓRIA EM CRISTO,
Fp 3: 12-14


Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:

a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1 Jo 3: 22;
a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.











QUEM SÃO OS ANJOS

 AGENTES QUE MINISTRADORES QUE LUTAM EM FAVOR DOS FIÉIS
Os anjos são ministros de Deus na luta e defesa a favor dos que hão de herdar a salvação, Hb 1: 14
Há aproximadamente 300 referências bíblicas sobre anjos. São criaturas de Deus que ministram a favor dos salvos, Hb 1: 14. Esses agentes celestiais proporcionam segurança e livramento aos filhos de Deus. Precisamos ter conhecimento bíblico deste assunto porque alguns místicos estão se dedicando a escrever sobre anjos, espalhando muita heresia e ensinos que não têm nenhum fundamento na Palavra de Deus.
a) Os anjos são seres espirituais, sobrenaturais, criados por Deus antes de existir a terra, Jó 38
b) Os anjos bons são numerosos, formando exércitos a serviço de Deus,
Serafins. dam altos louvores à santidade e à glória do Deus dos Exércitos, Is. 6: 2-7.
Querubins. Anjos que foram colocados ao oriente do Jardim do Éden para proteger o caminho da árvore da vida,
Arcanjo. Exerce função especial, como que liderando os próprios anjos,

c) Aparições de anjos. Há muitos relatos na Bíblia sobre pessoas que viram anjos. Às vezes, apareceram em forma humana, Gn 18: 2; 19: 1; At 1: 10. Em outras ocasiões, apareceram revestidos de glória, Dn 10: 5-6; Lc 24: 4. Em 2 Rs 6: 15-17, os anjos foram vistos em forma de um grande exército, com carros e cavalos de fogo, em volta do homem de Deus, para livrá-lo do exército do rei da Assíria.

A FUNÇÃO DOS ANJOS
Os anjos executam muitas atividades na terra, cumprindo as ordens de Deus a nosso favor. A seguir, estudaremos algumas referências bíblicas sobre o trabalho sobrenatural que estes agentes celestiais realizam:

• q tiveram importante participação na entrega da lei a Moisés, At 7: 38, Gl 3: 19 e Hb 2: 2;
• q orientaram José e Maria na fuga para o Egito, Mt 2: 13;

• q regozijam-se por um só pecador que se arrepende, Lc. 15: 10;
• q observam o comportamento dos cristãos, quando congregados, 1 Co 11: 10; Ef 3: 10 e 1 Tm 5: 21;

• q são portadores de mensagem de Deus ao seu povo, Zc 1: 14-17 e At 10: 1-8;
• são instrutores, trazendo orientações a mandado do Senhor, Mt 2: 13, 19-20; Zc 1: 9;

• agem por ordem de Deus em respostas às nossas orações,
• confortam os que estão enfrentando problemas


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